domingo, 26 de junho de 2011

A Gramática Farmacológica do Professor Pablo




Queridos Guerreiros Concursandos,

Já ouviram falar em Gramática Farmacológica? Não! Isso vai mudar sua vida...

Os meus alunos de cursos preparatórios já internalizaram, ou estão internalizando esse conceito. Trata-se, na verdade, de um método de estudo, o qual, comprovadamente funciona. Se você está estudando Língua Portuguesa e o negócio está enrolado, está difícil, vou mostrar uma saída simples: A Gramática Farmacológica.

Veja, quando você precisa de que um remédio faça o efeito desejado, não o toma por um determinado tempo? Não faz um "ciclo"? Claro. Pensando nisso, comecei a "receitar" a meus alunos os "remédios" da Língua Portuguesa. Tratamos, inicialmente, do problema relacionado à base, ou seja, da própria MORFOLOGIA. Receito o "Preposirol", "Conjuncil", "Verbex" e "Pronomilina". Dependendo do tratamento, muda o período em que o indivíduo deve consumir o medicamento.

O "Preposirol", por exemplo, receito "três vezes ao dia, durante sete dias". Nesse regime de tratamento, o aluno consegue estruturar seus conhecimentos acerca das preposições, decorar os elementos necessários para que ele consiga responder corretamente as questões que focalizam o conteúdo em questão.

A frequência do estudo de Língua Portuguesa é tudo para aqueles que desejam a aprovação em um concurso público. Com o método em questão, o que mais você possuirá é a frequência do contato com a estrutura formal da língua. Eu sempre digo aos alunos: quem retira o "peso" do conteúdo, quem deixa de considerar o Português um fardo consegue aprender o conteúdo e arrasar na hora da prova.

Alguns podem achar que isso é puro charlatanismo ou que não funciona. Para os descrentes eu sugiro: informe-se com algum aluno que já tenha feito o tratamento, eles irão dizer que o resultado é eficaz. Queridos guerreiros concursandos, o bom professor não é aquele que tem a fala mais "bonita", mais "empolada". O bom professor não é aquele que precisa mostrar à toda hora que ele possui títulos ou que é o grandioso. O bom professor é aquele que, com humildade, busca a maneira de fazer seu aluno aprender. Se você tiver interesse na GRAMÁTICA FARMACOLÓGICA, deixe um comentário ou mande um e-mail.


FORÇA GUERREIROS!!!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Analisando e comentando provas

Começarei uma série de comentários de provas e questões. Vamos ao que interessa?

Amazônia: um pouco antes do fim

1 A Amazônia está de novo na berlinda. Mas agora é pra
valer, agora a região não sairá mais do noticiário. A insanidade
dos incendiários da floresta equatorial para fazer pasto data da
4 década de 70, auge do regime militar. A outra loucura — o
agro-negócio na selva — é mais recente. Muito mais remota é
a prática da derrubada de árvores para exportar madeira nobre.
7 Isso é tão antigo quanto a colonização portuguesa. Nem é
necessário dizer que todas essas práticas predadoras são
movidas por poderosos interesses econômicos. Mas isso não
10 exclui uma mistura perfeita de ganância com ignorância. A
palavra “desenvolvimento” pode ser vazia e até nociva se a
ação desenvolvimentista for predadora. Infelizmente é isso que
13 está acontecendo nas várias áreas do Norte do Brasil.

Euclides da Cunha, que em 1905 viajou pela
Amazônia, escreveu vários ensaios reunidos no livro À
16 Margem da História. Nunca esqueci uma de suas frases que,
a meu ver, é emblemática: “A Amazônia é um infinito que deve
ser dosado”. Com isso, o autor do clássico Os Sertões queria
19 dizer que a Amazônia, além de múltipla e diversa, é dotada de
tamanha grandeza e complexidade que deve ser estudada por
partes. Cada rio tem uma história com particularidades
22 geográficas, sociais, culturais, simbólicas. Cada trecho da
floresta possui uma riqueza ambiental e humana que deve ser
estudada, analisada.

Milton Hatoum. Amazônia: um pouco antes do fim. In: Terra Magazine.
Internet: (com adaptações).

1 O autor assume como causa principal da devastação da
Amazônia a ignorância dos empreendedores, os quais
desconhecem formas de manejo sustentável da floresta.

Resposta: Errado! Cuidado, concursando! O elaborador foi esperto ao tentar pegar você, dizendo que o autor assume como causa principal da devastação da a Amazônia a ignorância dos empreendedores. Na verdade, essa é UMA das causas, NÃO A PRINCIPAL!


2 Segundo a lógica que o autor expõe no texto, o termo
desenvolvimento, quando se observa a situação da Amazônia,
pode representar não apenas aspectos positivos, mas também
uma atitude danosa do homem.

Resposta: Correto! O próprio autor menciona que a palavra "desenvolvimento" pode possuir um sentido nocivo se a ação desenvolvimentista for predadora.

3 O autor demonstra simpatia pelo pensamento de Euclides da
Cunha, que considerava a Amazônia um espaço de imensas
riquezas que deve ser tratado com cuidado.

Resposta: Correto! Há, inclusive a expressão "emblemática" em relação ao pensamento euclidiano.

4 O autor afirma que a forma de desenvolvimento adotada no
Brasil, tal como secularmente vem acontecendo na Amazônia,
considera seriamente componentes “geográficas, sociais,
culturais, simbólicas” de cada trecho da floresta.

Resposta: Errado! Se assim estivesse ocorrendo, não haveria problemas na região Amazônica. Volte ao texto e verifique a informação. Está no último parágrafo.

Bons estudos! Em breve, novas questões.


FORÇA GUERREIRO!