terça-feira, 27 de setembro de 2011

Hífen - e agora?

     
      Pediram-me uma postagem com um resumão sobre hífen. Ei-lo! Já atualizado segundo o novo acordo ortográfico.

Resumão do Hífen

Para quem quiser reproduzir a tabela em questão: CITE A FONTE!


Até o próximo post!

FORÇA GUERREIROS!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Paralelismo


 Vamos tentar entender o que é Paralelismo? Túlio, esse post é para você!

 Bem, quando escrevemos ou falamos, percebemos que algumas construções parecem se encaixar perfeitamente, deixando a construção harmônica e compreensível. Entretanto, em outras situações, temos a impressão de que falamos ou escrevemos sentenças sem a menor conexão. Isso ocorre devido à inobservância dos casos de PARALELISMO. 

   Pense na imagem que coloquei logo abaixo do título do post. Quem é que consegue caminhar por aquela ponte quebrada? Seria algo muito difícil tentar. Exigiria o emprego de saltos, esforços grandiosos para agarrar-se à ponte (ou o que sobrou dela). Estão faltando naquela construção os madeiros (sim, é correto falar assim) que ficam paralelos. 

  Ocorre o mesmo com a linguagem. Vamos observar um exemplo:

 A cidade não só perdeu muito prestígio com o escândalo relacionado ao prefeito. Os eleitores ficaram extremamente decepcionados com o evento. 

  Para os olhos menos treinados, parece uma sentença perfeitamente lógica e com construção elegante. Mas, na verdade, está uma porcaria! Dói como uma faca no rim do professor de Gramática. 
  Tente entender, guerreiro concursando, que houve a quebra de uma estrutura sintática na sentença. 

    Eita! Qual estrutura? 

    Observe: 

 A cidade não só perdeu muito prestígio com o escândalo relacionado ao prefeito. Os eleitores ficaram extremamente decepcionados com o evento. 

 Há o início da estrutura de encadeamento sintático para um oração aditiva. Ou seja, existe a locução conjuntiva "não só...", porém seu par (mas também) foi totalmente esquecido na redação do período. Não se pode fazer isso! É prejudicial para o entendimento do texto e para a estrutura sintática. 


 Em resumo, entendamos o seguinte:


 A quebra de paralelismo é prejudicial, por isso os itens a seguir devem ser observados com cautela:



  • Correlação de tempos e modos verbais;
  • Relação entre conjunções (alternativas, aditivas, proporcionais etc)
  • Estruturas sintáticas que iniciam argumentos: em primeiro lugar (deve haver um segundo); por um lado (deve haver o outro), inicialmente (deve haver posteriormente) etc.
  • Relações de sinonímia (hipônimos e hiperônimos).
  Até o próximo post!

 FORÇA GUERREIROS!

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Atendendo a pedidos

Olá  meus caros guerreiros,

 Hoje atendo aos pedidos de alguns alunos muito queridos que pediram um breve auxílio no tocante à conjugação de verbos irregulares. Na verdade, foi-me pedido que postasse uma lista de verbos irregulares. Farei melhor, além da lista, indicarei um ótimo site que conjuga os verbos para o aluno.

 Vamos lá, então:

 Principais verbos irregulares para concurso público

  • Saber;
  • Ler;
  • Fazer;
  • Ir;
  • Vir;
  • Haver;
  • Querer;
  • Requerer;
  • Reaver;
  • Ouvir;
  • Aprazer;
  • Crer;
  • Ser;
  • Ter;
  • Estar;
  • Dar;
  • Pôr.


 Recomendação: tente conjugar os verbos acima em todos os tempos e modos. Depois, convalide a conjugação no seguinte site http://linguistica.insite.com.br/mod_perl/conjugue 

 Esse, eu aprovo!


FORÇA GUERREIROS!

sábado, 6 de agosto de 2011

Continuação da radiografia da Banca Cespe/UnB

      Havia falado, no último post, sobre alguns detalhes que se deve ter em mente para resolver provas da banca Cespe/UnB. Preciso acrescer mais alguns itens, portanto prestem atenção:

  • Questões de Concordância Verbal: basta buscar o núcleo do sujeito (se houver sujeito expresso) e fazer a concordância com o verbo. O caso é que, geralmente, nas provas da Cespe o sujeito está posposto (colocado depois) do verbo. Nada muito difícil, é só ter noção da ordem SVC - Sujeito / Verbo / Complemento. Muito cuidado, ainda, com o termo "trata-se de", na maior parte dos casos, invariável.
  • Questões de Regência Verbal e Nominal: a maior parte das questões focaliza os casos de crase, mas quando isso não acontece, é necessário prestar atenção às preposições colocadas após verbos e termos do grupo nominal, pois isso auxilia o concursando a perceber se há transitividade direta ou indireta na palavra em questão.
  • A interpretação de textos da banca Cespe é, realmente, sem-vergonha: não que seja difícil, porém costuma apoiar-se em questões mínimas dos textos, ou seja, pode a alternativa parecer extremamente certa, mas uma palavra que indica generalização já a torna errada. Aqui, a dica é única: atenção.

       Bem, queridos guerreiros concursandos, sei que fiquei algum tempo sem postar, mas é o trabalho que faz isso  conosco, hehe. Espero que tenham gostado dessa humilde análise de banca e que ela possa ajudá-los em suas batalhas futuras.

Até o próximo post!

                                                                FORÇA GUERREIROS!

segunda-feira, 25 de julho de 2011

A Radiografia das Bancas


       Um grande amigo meu, o professor Alisson Rocha, costuma dizer (e eu ratifico) que, para você conseguir sua aprovação, é preciso conhecer seu inimigo: A BANCA ELABORADORA! Ele costuma, de uma forma muito engraçada, falar que é preciso fazer a radiografia da banca. 
           Sabem, muita razão ele tem ao assim falar (olha que chique essa inversão sintática). Tanto, que resolvi criar um post sobre a radiografia das bancas com relação, evidentemente, ao conteúdo de Língua Portuguesa.
            Vamos, então, pensar sobre as características essenciais de cada banca (em posts separados)




Nosso alvo


         O Centro de Seleção e Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (ou CESPE para os concursandos) realiza algumas das provas mais "populares" que são utilizadas para examinar os candidatos a um cargo público. A estrutura de prova mais comum utilizada pela banca é a do formato "certo e errado", algo interessante para quem está acostumado a resolver apenas provas de múltipla escolha. Pode ficar tranquilo, caro guerreiro concursando, pois não há nada de difícil nessa formatação. Para ficar acostumado ao padrão da prova e conseguir resolver as questões sem erros ou inconvenientes, recomendo o exercício de três ou quatro blocos de trinta ou quarenta questões da banca.
           Quanto ao nível que a banca apresenta, há três básicos: "idiota", "legal" e "capetótico". Sua torcida deve, sempre, ser para que a prova esteja no nível capetótico, pois, dessa forma, nem todo mundo consegue gabaritar. O problema é que, às vezes, você se enquadra nesse grupo.
              Bem, deixando de trololós, vamos entender como a banca estrutura suas questões.

            Quanto à MORFOLOGIA

  • As conjunções são as rainhas da banca, principalmente as coordenativas adversativas e as subordinativas adverbiais concessivas. Fique atento às questões que pedem para você trocar uma conjunção por outra. Verifique se há mudança de sentido, se a concordância verbal é mantida. Assim, você mata a questão.
  • A categoria dos pronomes merece atenção especial, portanto, vamos dividir o comentário. Os demonstrativos costumam cair nas questões que focalizam a retomada textual, ou seja, para que elemento ou segmento de texto cada pronome aponta. O jogo de sentido entre esse e este é fundamental para essa compreensão.
  • Os pronomes relativos costumam cair em questões de substituição, nas quais você precisa entender se pode permutar os termos em questão. Cuidado! O pronome cujo costuma facilitar a resposta para os concursandos escolados no Português.
  • Os pronomes oblíquos átonos aparecem nas questões mais simples. Geralmente, basta saber que não se troca "o" e "a" por "lhe" que tudo fica sossegado!
  • As preposições são cobradas nas questões de REGÊNCIA VERBAL e NOMINAL, bem como nas questões relativas ao emprego do acento grave indicativo de CRASE. Decore-as para um bom desempenho. Costumeiramente, as questões que tematizam as preposições pedem para avaliar as possíveis permutas entre preposições e/ou supressão delas na sentença.
  • Os verbos aparecem em dois tipos de questão: flexão de voz passiva sintética para voz passiva analítica sem mudança de sentido; e CONCORDÂNCIA VERBAL (para a banca CESPE ficar de olho na forma "trata-se de")
         Quanto à SINTAXE:

  • Sabendo encontrar SUJEITO e COMPLEMENTO VERBAL (OBJETO) já responde 90 % das questões.
         Quanto à SEMÂNTICA: 

  • Compreender a diferença entre CONOTAÇÃO e DENOTAÇÃO garante o acerto de suas questões.


  E O RESTO, Pablo? 

 Fica para o próximo post! A banca é importante, sua análise também o é! Até a próxima!



FORÇA GUERREIROS! 

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Como estudar Língua Portuguesa para concursos?

      O concursando que ouve o meu amigo professor Evandro Guedes advogando em relação à Língua Portuguesa fica se perguntando por que razão essa criatura tanto fala em Português? Simples: pois ele (Português) ou ela (Língua Portuguesa) – como queira – é a chave para a aprovação em um concurso público. Basta usar um pouco da razão: de 2010 até agora, a prova que apresentou menos questões de Português possuía 15 questões. Enquanto as outras matérias precisam se unir para somar 26, 30 questões, o nosso conteúdo parceiro (porque é isso que a Língua Portuguesa é) chega a possuir 45 questões em uma prova.
         A pergunta que resta, então, é: como eu faço para estudar e aprender Português? Eu respondo, meu companheiro concursando: você precisa encontrar suas deficiências para criar um cronograma de fortalecimento dos conceitos necessários para iniciar e progredir com o conteúdo em questão. Diante disso, vamos ao que interessa! Ajudarei você a definir seu perfil como estudante de Língua Portuguesa.


A identificação

Há 3 tipos de concursandos em relação ao conhecimento de Língua Portuguesa:



O que acha que já sabe: esse é o pior tipo de estudante. Ele pensa que não precisa estudar Língua Portuguesa. Passou pelo Ensino Médio, formou-se em Direito (na maior parte das vezes, sem preconceito), portanto já sabe tudo de que precisa para ser aprovado num concurso. Legal, daí surge uma questão tematizando processos de estruturação e formação de palavras, perguntando algo sobre derivação parassintética. Esse é o momento em que ele se desespera e o professor ri, porque quem não estuda tem que se ferrar mesmo! Se você é desses que já pensa estar preparado para todas as provas, pense novamente! Ninguém está, é sempre preciso continuar estudando.

O que tem alguma noção: esse aluno pode se desenvolver a contento. Basta, inicialmente, identificar suas deficiências que, muito provavelmente, estão relacionadas à MORFOLOGIA e à SINTAXE. Feito isso, o estudante pode fortalecer sua base para progredir facilmente no estudo do Português.


O que pensa estar na “desgraceira total”: esse é o melhor tipo de estudante, pois ele consegue absorver tudo, ou quase tudo que o professor transmite. É possível criar um “mapa mental” na cabeça desse estudante e fazê-lo progredir estruturando os conhecimentos. Se você é esse aluno, fique tranquilo, eu garanto que posso tirar você do patamar da “desgraceira total” e levá-lo a gabaritar uma prova de Língua Portuguesa.








A organização




         Em primeiro lugar, é imprescindível entender que, sem dedicação, não há resultado. Ao menos 20 horas semanais devem ser empregadas para o estudo de Português. Em segundo lugar, verificar quais são os melhores horários para se dedicar ao estudo em questão. Eu sugiro que você divida seu tempo de estudo em 40% para a parte teórica, ou seja, ler e reler os conteúdos acompanhar as minhas postagens no blog www.pablojamilk.blogspot.com, fazer resumos etc, e 60% para a parte prática, quer dizer, para os maravilhosos EXERCÍCIOS. Passar em concurso público é como malhar: sem puxar muito “ferro”, não é possível crescer.

     Comece pela boa e velha divisão de análise: FONÉTICA, MORFOLOGIA, SINTAXE e SEMÂNTICA. Construa a boa base da MORFOLOGIA, sem ela, é impossível entender os demais conteúdos. Dentro desse segmento, destaco uma atenção especial para o reconhecimento e o emprego das classes de palavras, principalmente o emprego de PRONOMES, PREPOSIÇÕES, CONJUNÇÕES, VERBOS E ADVÉRBIOS. Quem faz prova da banca CESPE já sabe do que eu estou falando. Sempre, SEMPRE há alguma questão sugerindo a troca de um “que” por um “cujo”, ou a preposição “a” pela preposição “de” etc. O aluno que “manja” de MORFOLOGIA sempre se sai bem em provas de concurso.

         Não se pode esquecer, posteriormente da maravilhosa SINTAXE. Reconhecer a função dos termos dentro da sentença é imprescindível para bem compreender a estruturação do texto bem como os sentidos por ele trazidos. Em poucas palavras, saiba identificar as categorias de SUJEITO, PREDICADO, APOSTO e ADJUNTOS ADVERBIAIS. Desse modo, é possível resolver, além das questões de análise sintática, também as de pontuação, uma vez que existem regras específicas para a colocação dos termos citados anteriormente na sentença.

Resumos e tabelas

        Para facilitar sua absorção do conteúdo, a cada novo item que você estudar, crie uma tabela para fixar os conceitos. Digo uma tabela, mas pode ser um esquema simples, um organograma, qualquer coisa que permita a você criar um “mapa mental”, pois é disso que nos lembramos na hora de resolver a prova. Como o professor Evandro Guedes, eu também defendo a teoria dos ULTIMOS DEZ DIAS. Nesse período, você deve apenas resolver exercícios e reler suas tabelas e resumos, para que crie o “clima” de concentração como o da final de um campeonato.

Palavra final

        Caro guerreiro concursando, por mais difícil que pareça ser o conteúdo, nunca se pode desistir de estudar. Lembre-se de que “se você desistir da Língua Portuguesa, ela também vai desistir de você”. Eu garanto, meu amigo, que se você seguir os passos mencionados acima, é possível gabaritar a prova de Português.

Bons estudos, vamos em frente!



FORÇA GUERREIROS!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Um remédio para a acentuação - ACENTIL

Queridos guerreiros concursandos,

Quantos de vocês possuem dificuldades em decorar as maravilhosas regras de acentuação? Bem, vamos acabar com os problemas. O primeiro remédio da minha "Gramática Farmacológica" está aqui: o ACENTIL!

Sim, é uma tabela com regras de acentuação! E você, certamente, vai fazer uso dela. Eis a posologia: durante sete dias, recomendo a leitura três vezes ao dia (manhã, tarde, noite) desse esquema que preparei cuidadosamente para você. Ao final do tratamento, é claro que você terá aprendido o necessário para acabar com quaisquer dúvidas na hora de responder as questões relacionadas ao conteúdo de acentuação. Eu garanto!

Na verdade, a questão de acentuação serve apenas para você garantir pontuação, uma vez que é a de perfil mais previsível e mais fácil de se responder. Há, portanto, dois tipos mais recorrentes de questões desse conteúdo:

O primeiro tipo: comparação de regras.

Aqui, você precisa olhar para as palavras e verificar se a regra que justifica sua acentuação é a mesma, ou se há diferentes padrões. A dica para arrebentar é: fique de olho na tonicidade da palavra. A banca CESPE, por exemplo, tem mania de colocar uma PROPAROXÍTONA, ao lado de uma PAROXÍTONA.

O segundo tipo: justificar a acentuação.

Aqui, basta conhecer a regra e verificar se a justificativa dada pelo texto da prova tem fundamento, ou seja, se a regra existe. Caso apareça a palavra AMAZÔNICO e a justificativa seja: "palavra que possui a antepenúltima sílaba tônica" quer dizer que está certinho, pode marcar bem contente.


Esta dica é especial para os concursandos que hão de realizar provas da banca CESPE/UnB: a regra das PROPAROXÍTONAS é especial para você, pois, na maior parte dos casos é com ela que você consegue resolver a questão.

Enfim, estude, meu amigo, estude muito. Siga o conselho de tomar o ACENTIL três vezes ao dia e venha me dizer se não foi eficaz.

PARA VOCÊ QUE VAI COPIAR MINHA TABELA, PELO MENOS TENHA A DECÊNCIA DE CITAR A FONTE!

Aí vai o medicamento patenteado do Prof. Pablo Jamilk





FORÇA GUERREIROS!

Pablo Jamilk - Professor de Língua Portuguesa e Redação Oficial

sábado, 2 de julho de 2011

Uma mão para os concursandos iniciantes no Português




Glossário para estudar Português

Para os iniciantes no estudo da Língua Portuguesa com foco nos concursos públicos, é comum haver dificuldade em lembrar alguns termos necessário ao entendimento dos conteúdos. Pensando nisso, segue uma pequena lista de palavras necessárias para o estudo bem-realizado da Língua Portuguesa. Por favor, meu aluno, carregue este glossário consigo sempre. Desse modo conseguirá ter clareza enquanto estuda o conteúdo.

LÍNGUA PORTUGUESA: é nossa maravilhosa língua. No sentido lato, quando se fala “estamos estudando Língua Portuguesa” quer dizer que estamos investigando algum aspecto dentro do sistema linguístico em questão.
GRAMÁTICA: é o conjunto de regras que utilizamos para estudar o uso que se faz de determinada língua.
FONÉTICA e FONOLOGIA: é o segmento da GRAMÁTICA que estuda a produção e articulação dos sons da língua. Nessa área você ouvirá termos como “consoante surda”, “consoante sonora”, “fricativa” etc. Exige muito do estudante, mas é um segmento apaixonante de se estudar.
MORFOLOGIA: é o segmento da GRAMÁTICA que investiga o aspecto formal, ou seja, como uma palavra é formada: sua estruturação e classificação. Aqui você tem contato com os processos de formação (prefixação, sufixação etc.) além das 10 classes de palavras. Apenas para relembrar, elas são:
Artigo;
Adjetivo;
Advérbio;
Conjunção;
Interjeição;
Numeral;
Preposição;
Pronome;
Substantivo;
Verbo.
SINTAXE: é o segmento da GRAMÁTICA que investiga a relação entre as palavras em um período, ou seja, a preocupação aqui é com a FUNÇÃO que os termos exercem entre si. Nesse segmento é comum ouvir termos como SUJEITO, PREDICADO, AJUNTO ADVERBIAL, OBJETO DIRETO, OBJETO INDIRETO
SEMÂNTICA: é o segmento da GRAMÁTICA que investiga as relações de sentido que as palavras exercem em determinados contextos. Termos como CONOTAÇÃO, DENOTAÇÃO, SINÔNIMOS, ANTÔNIMOS e PARÔNIMOS.

Bem, esses são elementos genéricos para o estudo de vocês, meus guerreiros concursandos. Até o próximo post.

FORÇA GUERREIROS!



Prof. Pablo Jamilk

domingo, 26 de junho de 2011

A Gramática Farmacológica do Professor Pablo




Queridos Guerreiros Concursandos,

Já ouviram falar em Gramática Farmacológica? Não! Isso vai mudar sua vida...

Os meus alunos de cursos preparatórios já internalizaram, ou estão internalizando esse conceito. Trata-se, na verdade, de um método de estudo, o qual, comprovadamente funciona. Se você está estudando Língua Portuguesa e o negócio está enrolado, está difícil, vou mostrar uma saída simples: A Gramática Farmacológica.

Veja, quando você precisa de que um remédio faça o efeito desejado, não o toma por um determinado tempo? Não faz um "ciclo"? Claro. Pensando nisso, comecei a "receitar" a meus alunos os "remédios" da Língua Portuguesa. Tratamos, inicialmente, do problema relacionado à base, ou seja, da própria MORFOLOGIA. Receito o "Preposirol", "Conjuncil", "Verbex" e "Pronomilina". Dependendo do tratamento, muda o período em que o indivíduo deve consumir o medicamento.

O "Preposirol", por exemplo, receito "três vezes ao dia, durante sete dias". Nesse regime de tratamento, o aluno consegue estruturar seus conhecimentos acerca das preposições, decorar os elementos necessários para que ele consiga responder corretamente as questões que focalizam o conteúdo em questão.

A frequência do estudo de Língua Portuguesa é tudo para aqueles que desejam a aprovação em um concurso público. Com o método em questão, o que mais você possuirá é a frequência do contato com a estrutura formal da língua. Eu sempre digo aos alunos: quem retira o "peso" do conteúdo, quem deixa de considerar o Português um fardo consegue aprender o conteúdo e arrasar na hora da prova.

Alguns podem achar que isso é puro charlatanismo ou que não funciona. Para os descrentes eu sugiro: informe-se com algum aluno que já tenha feito o tratamento, eles irão dizer que o resultado é eficaz. Queridos guerreiros concursandos, o bom professor não é aquele que tem a fala mais "bonita", mais "empolada". O bom professor não é aquele que precisa mostrar à toda hora que ele possui títulos ou que é o grandioso. O bom professor é aquele que, com humildade, busca a maneira de fazer seu aluno aprender. Se você tiver interesse na GRAMÁTICA FARMACOLÓGICA, deixe um comentário ou mande um e-mail.


FORÇA GUERREIROS!!!!

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Analisando e comentando provas

Começarei uma série de comentários de provas e questões. Vamos ao que interessa?

Amazônia: um pouco antes do fim

1 A Amazônia está de novo na berlinda. Mas agora é pra
valer, agora a região não sairá mais do noticiário. A insanidade
dos incendiários da floresta equatorial para fazer pasto data da
4 década de 70, auge do regime militar. A outra loucura — o
agro-negócio na selva — é mais recente. Muito mais remota é
a prática da derrubada de árvores para exportar madeira nobre.
7 Isso é tão antigo quanto a colonização portuguesa. Nem é
necessário dizer que todas essas práticas predadoras são
movidas por poderosos interesses econômicos. Mas isso não
10 exclui uma mistura perfeita de ganância com ignorância. A
palavra “desenvolvimento” pode ser vazia e até nociva se a
ação desenvolvimentista for predadora. Infelizmente é isso que
13 está acontecendo nas várias áreas do Norte do Brasil.

Euclides da Cunha, que em 1905 viajou pela
Amazônia, escreveu vários ensaios reunidos no livro À
16 Margem da História. Nunca esqueci uma de suas frases que,
a meu ver, é emblemática: “A Amazônia é um infinito que deve
ser dosado”. Com isso, o autor do clássico Os Sertões queria
19 dizer que a Amazônia, além de múltipla e diversa, é dotada de
tamanha grandeza e complexidade que deve ser estudada por
partes. Cada rio tem uma história com particularidades
22 geográficas, sociais, culturais, simbólicas. Cada trecho da
floresta possui uma riqueza ambiental e humana que deve ser
estudada, analisada.

Milton Hatoum. Amazônia: um pouco antes do fim. In: Terra Magazine.
Internet: (com adaptações).

1 O autor assume como causa principal da devastação da
Amazônia a ignorância dos empreendedores, os quais
desconhecem formas de manejo sustentável da floresta.

Resposta: Errado! Cuidado, concursando! O elaborador foi esperto ao tentar pegar você, dizendo que o autor assume como causa principal da devastação da a Amazônia a ignorância dos empreendedores. Na verdade, essa é UMA das causas, NÃO A PRINCIPAL!


2 Segundo a lógica que o autor expõe no texto, o termo
desenvolvimento, quando se observa a situação da Amazônia,
pode representar não apenas aspectos positivos, mas também
uma atitude danosa do homem.

Resposta: Correto! O próprio autor menciona que a palavra "desenvolvimento" pode possuir um sentido nocivo se a ação desenvolvimentista for predadora.

3 O autor demonstra simpatia pelo pensamento de Euclides da
Cunha, que considerava a Amazônia um espaço de imensas
riquezas que deve ser tratado com cuidado.

Resposta: Correto! Há, inclusive a expressão "emblemática" em relação ao pensamento euclidiano.

4 O autor afirma que a forma de desenvolvimento adotada no
Brasil, tal como secularmente vem acontecendo na Amazônia,
considera seriamente componentes “geográficas, sociais,
culturais, simbólicas” de cada trecho da floresta.

Resposta: Errado! Se assim estivesse ocorrendo, não haveria problemas na região Amazônica. Volte ao texto e verifique a informação. Está no último parágrafo.

Bons estudos! Em breve, novas questões.


FORÇA GUERREIRO!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Quem estuda X Quem não estuda


Você já viu aquele tipo de pessoa que deixa para estudar no último dia? Aquele cara que vai fazer a prova porque irmão da tia do primo falou que ia fazer o concurso? Reconhecemos esse "tipinho" por sua frase mais famosa: vou fazer só para ver no que dá! Pois é... NUNCA DÁ EM NADA! Esse é o que eu chamo de DOMINGUEIRO DO CONCURSO... o cara que vai só para fazer volume, só para ficar revoltado porque foi tirado da sala em razão de estar com material incompatível com o edital.
Meu aluno querido, o estudo bem realizado, inicia meses, anos antes da prova. Então, qual é a vantagem em ficar aguardando o edital sair para começar a estudar? A resposta é uma só: NADA!
Aqui vai o conselho do professor: fortaleça a sua "base", o seu "feijão-com-arroz", ou seja: LÍNGUA PORTUGUESA, raciocínio lógico e informática. Assim, fica mais fácil encarar qualquer prova. O concursando que já está "escolado" no mundo do concurso público já sabe que o conteúdo relativo à LÍNGUA PORTUGUESA é o mais importante, principalmente porque muitos desistem, ficam tristes ou cansados de ler tantas regras e exemplos. É nesse momento que o concursando deve se fortalecer, lembrando que ESTUDAR PORTUGUÊS NÃO É NENHUM FARDO seu sem-vergonha! É a melhor coisa do mundo para se estudar.
Para finalizar: você pode ser o concursando que vive a reclamar - ai que droga! Não passo em nada, acho que vou parar com essa vida - ou pode ser aquele que persiste e alcança seu objetivo. Olhe para a foto deste post e conclua quem é quem.

Abraço a todos,

FORÇA GUERREIROS!

terça-feira, 17 de maio de 2011

Como estudar Português


Tudo bem, eu sei que nem todo mundo gosta de estudar o nosso maravilhoso idioma. Sim, isso possui uma explicação. Na verdade, duas. Entendamo-las para que seja possível desenvolver nosso estudo a contento.
Primeiramente, o que arruina, de fato, o prazer pela deliciosa Gramática, é a lembrança da Tia Amélia. Sim, aquela sua professora de Língua Portuguesa, que dava aula com o bruto e vanguardista caderno azul-celeste a tiracolo. Puxa vida, Tia Amélia ensinava de uma maneira tão chata que parecia não gostar do próprio trabalho. Já ouviu aquele ditado sobre a primeira impressão? É o lance da Tia Amélia: ela era o demônio! Queria mesmo acabar com o gosto pelo conteúdo. Como professor de Português que sou posso dizer: ela fez muito bem o seu trabalho.
Posteriormente, a ideia de que estudar Português é um fardo, algo chato demais, porque há muitas regras e ainda mais exceções, faz com que o aluno fique desmotivado, conformando-se em relação ao fato de ser "uma negação" em Português.
Vamos lá, deixe disso, meu amigo. Você precisa mostrar à língua quem é que manda. Precisa conhecer as regras para "dobrar" o contexto comunicativo à maneira que quiser. Tudo é uma questão de organização do raciocínio.
Não confundir conceitos importantes como MORFOLOGIA, SINTAXE e SEMÂNTICA já é um ótimo início. Depois, criar uma tabela com todas as classes de palavras, item a item exemplificado. Assim, fica fácil identificar as categorias da língua na hora de fazer alguma classificação.

Aguarde mais dicas do professor...


Força Guerreiros!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Suporte aos concursandos

Caros guerreiros concursandos,

Vamos utilizar o presente espaço para dirimir suas dúvidas, esclarecer alguns conteúdos e aprofundar nosso estudo da Língua Portuguesa.